["Non... Rien de rien.../Non... Je ne regrette rien/C'est payé,/balayé, oublié,/Je m'en fous du passé!"]

domingo, 27 de março de 2011

MEIA NOITE


Dormia a vida embalsamada
Em sarcófagos de luxo
Deitado em um sonho
Perdendo a cada pouco minuto...
Em sentidos opostos se fez levitar
Tateando um sussurro, um mergulho
Até encontrar um nexo de olhar
Por temor a recusa se deu, tornando parte realidade
E de lado a lado novamente adormeceu...

APENAS UM GOLE

Tragam-me uma taça vazia
E logo após ponha dentro dela tudo
Quanto for loucura sem fim...

Envolves com gotas de pecados: luxúria,
Carne, desejo a flor da pele, vícios perdidos,
Bebidas, mulheres e até um maço de cigarros

Colocais também um pouco da essência de sacanagem
Com certo toque da profanidade
.
E por último...

Leva-me na boca este gosto de matar minha sede de felicidade
Que é beber o gozo da vida quando se tem vontade.