["Non... Rien de rien.../Non... Je ne regrette rien/C'est payé,/balayé, oublié,/Je m'en fous du passé!"]

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A navalha

São feridas incisas:
a carne de fria abertura
entre lâminas afiadas,

mas aparentam laceradas
sem direito a fina sutura...


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

CABANGA

E não me venha com etiquetas!
Não tenho Saco pra isso
Das malokeragens entendo
Enquanto quero versos simples
De palavras “sujas e feias”
Tu me pões hendecassílabos

Retrospecto do dia:

Como peixe fora d’água
Baleia que naufraga
Em rio que não desagua
A um terço da gestação
Eram bodas de algodão

mas valeu a pena este poema!  

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Arvoredo

E se eu pudesse ter um poder, Moça...
Gostaria de controlar o tempo até os milésimos
Segundos
Só para adiantar em partes cenas
e ver em cores presentes
Facilmente outras imagens retornar
Inevitável parecer
em doce delírio, te amar melódicos
Terços
Profunda prece em ramagens
Aos pés de um imenso arvoredo
Lugar plantado
perfiladas cruzes ao rumo dos ventos

mastreação do navio posto ao mar....
Fosse eu uma cigarra
Tu serias aquela vontade de cantar
Das quatro e vinte às 17:00h
E mesmo que minha língua não saiba
De tua boca
Ela não se cansa de te procurar



quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Vale o quanto pesa
Cada batida em descompasso
Que dá por dentro...
o cantar
Infinitamente desta ébria festa
escorregadias lágrimas em função emotiva
PELOS braços e o tempo miúdo que nos resta
Ela é do brilho, é de brilho
E meu corpo pulsa por brilhar
Em seu corpo cada dose de amor
até o peito carnavalizar...