O frio concreto cospe os pelos
Da epiderme dormida
Há sempre o que dizer...
Em meu calar
Loucuras que fogem de outras loucuras
Numa célebre festa de ébrios
A perceber os sentidos de novas casas
Moradas perdidas!
Vejo casulos...
Entre duas placas e uma seta:
“siga em frente”
“rua do futuro”
Com borboletas a passear!