Três
pilares
Dois
desconhecem um deles
A
euforia de um Mestre
Dos
disfarces
Criam
pernas ligeiras
Nas
ruas de um antigo Recife
Escondem-se
dos olhos opostos
Permitem-se
ao gozo lambuzado
Correndo
as cortinas de um quarto qualquer
Duma
madrugada já quase finda
Rompem
o anonimato...
Agora
são carnes pertencidas
De
uma rígida força animalesca
Penetração
do mastro na flor encardida
Desnudos
de alma e sentimentos
Servos
de uma frustração
Rasgam
as faces
Brincam
pervertidos
Entre
o claro e o escuro
Num
jogo desconexo em feixe de luz
Amantes
de suas próprias vontades
A
sós em trio se partem
E já na chegada...
Sorriem
naturalmente
Do
fétido ato arapuqueado