["Non... Rien de rien.../Non... Je ne regrette rien/C'est payé,/balayé, oublié,/Je m'en fous du passé!"]

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Viernes





No meu sangue correm as veias
Desfruto de qualquer avesso 
Da porta aberta enigmática do apego
Tal qual o gole de genebra frio
Em um despetalar de almas do desejo
Escorrem fora de mim...
Fervem dentro de mim...
Andam por entre as minhas pernas
De um momento feérico
De um feixe em mãos e pele
Até fenecer e renascer em descompasso
...
Amadurece a noite
Internaliza-se o instante
Da lembrança do que passou 

sábado, 25 de fevereiro de 2012

a Djan Alves


Com o rosto uma gota a cruzar
E um ar de desmazelo
Roteando em mente os gracejos abdicados
Aqueles não existentes
Mas desejados
Controladores de todo corpo
Pondo sobre a mesa vidente
Não o futuro
Sim o passado
Nocivo e obscuro diante o espelho narcísico quebrado
De imagem em refração
Transformada e moldada em tantas
Pequenas...
Minúcias...
Migalhas...
Do reduto peito
Perdido longinquamente sem ênfase
Na árvore frutífera do nada
Mas a gota corre a face sem chagar ao chão
Dissecando
Secando ao meio
Partindo apenas... ou furando
Não o que bate pelo próprio pulsar de vida
Mas sim
A espinha dorsal do ego
Único e exclusivo afeto