["Non... Rien de rien.../Non... Je ne regrette rien/C'est payé,/balayé, oublié,/Je m'en fous du passé!"]

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Estrada

Tenho que viajar
Ainda que seja
De trem
Pra entre os trilhos
Encaixar
O descompasso que anda

A minha vida... 

Maré cheia

Sim... tenho medo.
Não é mais
tão simples
como...
deixar-se
em pleno pátio de Pedro
as gotas minuciosas
de chuva
encher de vivacidade

o rio que transborda 

Carma

Não há como fugir...
Mais uma vez o que chamam de destino
Traça o seu dia
Audacioso inusitado...
E a palavra trava
A garganta
Com o beijo atravessado
O gosto na vontade fica a deliciar...
Rente ao que não foi
No porto à Espera
O Sentinela em fria guerra
Conta os dias não marcados
além mar
Um encadeamento para causa e efeito