["Non... Rien de rien.../Non... Je ne regrette rien/C'est payé,/balayé, oublié,/Je m'en fous du passé!"]

terça-feira, 16 de abril de 2013

O dia de Desejo

Deslizando sobre corpos ele se sentia antropofágico
Entre subidas e descidas de íngremes curvas
E colos molhados de viva transpiração
Provocados, os três deslumbravam de uma furta-cor
Elas de uma flor brotada, ele de uma natural aparição
Se vão...
Passeiam misturados numa estrada epidérmica
Embriagados de nítidas ondas sonoras
Degustam sem muita pressa da loucura ambígua
Onde existe a personificação de uma sensação
Sofregamente consomem-se em bocas e mãos
Explodem...
Em gesto tão singular e simples quanto à beleza da calda dum pavão
Ele agora volta a forma substantiva abstrata de sua criação




terça-feira, 2 de abril de 2013

Ditado pontuado


NÃO!
Não disse nada...
“apenas não quis dizer”
Ou será que não quis?
Disse:
Realmente não tenho nada para dizer,
pois veja que não há mais nada para ser dito.