["Non... Rien de rien.../Non... Je ne regrette rien/C'est payé,/balayé, oublié,/Je m'en fous du passé!"]

sábado, 16 de fevereiro de 2013

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“Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?”
F.P





Talvez as pequenas certezas me sejam falhas
Talvez eu não saiba nada de tão claro sobre o porvir
Talvez a minha mente procure explicações nulas
Talvez eu remeta a Pessoa para deslumbrar uma liberdade qualquer
Mas de nada tenho dúvidas quanto ao meu sentir
 O sentir de uma vontade incessante de poder ouvir, olhar, tocar, falar...
De saber que é terna em minha mente cada lembrança tua
Onde fujo de todas as realidades convencionais prendidas a razão
 Não...
Não procuro entender nada, apenas me deixo correr como um rio
Que deságua no mar sem saber para onde nem de tamanho
Que aguarda a chuva para encher-se de uma vivacidade risonha
Banhando o que foi, o aqui, o agora, e por que não o porvir?
A única fidúcia que trago...
Sou toda sinestesia, todas as sensações  
E as inúmeras interrogações recíprocas que me cercam
Tão interessantes são pelo simples fato de existirem
Deixando o gosto infante por um maior descobrir





quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Um sopro de Jazz


O lento perfume de uma pele
Suavemente percebido
Descreve em silêncio os desejos, um dia amputados
Pois digo que...
Antes o ato que a dor
De um instante perdido
Antes o espasmo que o pesadume
De um êxtase roubado
E assim...
Involuntárias as horas passam
Ao som mudo de um jazz perdido
Ao calor profundo de uma noite embalada