["Non... Rien de rien.../Non... Je ne regrette rien/C'est payé,/balayé, oublié,/Je m'en fous du passé!"]

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Vertentes parece a de sempre, pesada.
Com suas caldas longas
cobrindo de serrado
 os caminhos que se encerram.

De noite lá/aqui!
Os lumes é que vagam
sopesando sobre os olhos dos alpendres
As janelas desconfiadas.

E... Quando só penso...

Vem dizer voz baixinha: A CIDADE DORME!
Sonolenta e obesa de si mesma
Ela nos espera... Ela se esfrega
Num mar de preguiça acéfala

Sobre uma luz que mais ofusca
Do que se espera ensinar
Retardando os inocentes desta terra
Talhando a cada dia o Sr. Pensar.

Conforme mandam as leis da natureza
Numa cena de Esteiros
Cosendo ou costurando
Costurando ou cosendo
Tanto faz a feitura

Será sempre a mesma sinfonia
Trabalhando em linha reta
Ainda esbanjando alegria
Nessa máquina: fantasia.

Sem comentários:

Enviar um comentário