Vertentes
parece a de sempre, pesada.
Com
suas caldas longas
cobrindo
de serrado
os
caminhos que se encerram.
De
noite lá/aqui!
Os
lumes é que vagam
sopesando
sobre os olhos dos alpendres
As
janelas desconfiadas.
E...
Quando só penso...
Vem
dizer voz baixinha: A CIDADE DORME!
Sonolenta
e obesa de si mesma
Ela
nos espera... Ela se esfrega
Num
mar de preguiça acéfala
Sobre
uma luz que mais ofusca
Do
que se espera ensinar
Retardando
os inocentes desta terra
Talhando
a cada dia o Sr. Pensar.
Conforme
mandam as leis da natureza
Numa
cena de Esteiros
Cosendo
ou costurando
Costurando
ou cosendo
Tanto
faz a feitura
Será
sempre a mesma sinfonia
Trabalhando
em linha reta
Ainda
esbanjando alegria
Nessa
máquina: fantasia.
Sem comentários:
Enviar um comentário